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Bolsonaro comemora menos multa no campo e quer que índio produza

Presidente afirmou na abertura de feira agropecuária em Uberaba que caiu número de multas e invasões durante sua gestão

01/05/2021 10h45
Por: Plantão dos Vales Fonte: R7

O presidente Jair Bolsonaro, ao lado da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, fez virtualmente na manhã deste sábado (1º) a abertura da Feira Expozebu, em Uberaba (MG).

Bolsonaro voltou a elogiar o "homem do campo", que "jamais parou" durante toda a pandemia do novo coronavírus. Ele disse também que esse público tem motivos para comemorar a atuação do governo federal, com a redução de multas, menos invasões às propriedades e a extensão do porte de arma a toda a propriedade.

"Os senhores tiveram uma participação do Ibama e ICMBio sem agressões. A quantidade de multas caiu bastante porque preferimos entrar num lado primeiro do aconselhamento, das observações e, em último caso, a questão das multagens", afirmou. "Diminuiu (as penalizações) no campo e trouxe mais paz e tranquilidade para o produtor rural", concluiu.

O presidente afirmou que desde que tomou posse o país deixou de lado as bandeiras vermelhas e passou a adotar as cores do Brasil. "Nós preservamos o direito `propriedade privada, que é tudo para nós", comentou, acrescentando que com a redução de verbas públicas a ONGs (Organizações Não Governamentais) o MST (Movimento Sem Terra) praticamente deixou de atuar.

Segundo ele, em Rondônia há um problema maior no momento, motivo de preocupação do governo, o  LCP (Liga dos Camponeses Pobres), que estaria aterrorizando produtores locais.

Bolsonaro também afirmou que os índios deixaram de ser um problema aos agricultores e pecuaristas. "Os senhores no nosso governo passaram por momentos de tranquilidade, com poucas ações negativas dos nossos irmãos índios, que eram levados por maus brasileros a cometer esse tipo de infração."

"Hoje em dia já vemos cada vez mais os índios participando do progresso do país. Temos que driblar entraves burocráticos e alterar a legislação para que nossos imrãozinhos estejam ombreados conosco na produção", defendeu. 

Outra das benesses ao campo, na visão do presidente, foi a extensão do porte de armas a toda a propriedade, não só à residência do fazendeiro, como era antes. 

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