O prefeito de Timóteo Douglas Willkys enfrenta críticas após inflar a estrutura administrativa da Prefeitura com a contratação de um grande número de servidores ao longo de seu mandato. Agora, com o orçamento apertado, ele pressiona a Câmara Municipal para aprovar uma alteração na Lei Orçamentária de 2024, alegando que essa mudança é crucial para garantir o pagamento dos salários dos servidores até o fim do ano.
O pedido do Executivo já gerou debate na cidade. De acordo com vereadores que se opõem à proposta, a medida, se aprovada, poderá causar um rombo nas contas públicas e prejudicar o início da próxima gestão, que assume em janeiro de 2025.
Impacto das Contratações
O prefeito ampliou significativamente o quadro de servidores. A ação gerou questionamentos sobre o impacto financeiro e a eficiência administrativa dessa expansão. Agora, com as contas no limite, a Prefeitura tenta readequar o orçamento para cobrir despesas que, segundo críticos, poderiam ter sido evitadas com uma gestão mais planejada.
A alteração na Lei Orçamentária, se aprovada, permitirá a realocação de recursos que estavam destinados a outros setores para a folha de pagamento. Porém, essa solução imediatista pode comprometer investimentos em áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura, além de limitar a autonomia financeira da próxima gestão.
Pressão na Câmara
Vereadores relataram que estão sendo pressionados pelo Executivo para aprovar a proposta. “Essa alteração vai além de resolver um problema de curto prazo. Estamos falando de uma herança pesada que a próxima administração terá que carregar”, afirmou um dos parlamentares em entrevista.
O Que Está em Jogo
A oposição destaca que a mudança na Lei de Orçamento pode comprometer a credibilidade do município. Além disso, com a previsão de menor margem financeira para 2025, a nova gestão poderá ter dificuldades em iniciar projetos e atender demandas da população.
Próximos Passos
A votação da alteração no orçamento deve ocorrer nos próximos dias, e a população de Timóteo está atenta às decisões dos vereadores.
A responsabilidade fiscal é um tema crucial para garantir o bom funcionamento do município. Resta saber se a Câmara cederá à pressão ou adotará uma postura mais cautelosa para evitar prejuízos a longo prazo.