Um levantamento realizado pelo site Bolavip revelou que o Atlético teve o pior custo-benefício entre os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro de 2024. Apesar de possuir a terceira maior folha salarial da competição, o Galo encerrou o Brasileirão na 12ª colocação, ficando fora até mesmo da Copa Libertadores de 2025.
A análise utilizou dados do site especializado Capology para calcular a folha salarial anual dos 20 clubes da Série A. Em seguida, os gastos foram comparados com o desempenho final na tabela do campeonato. A métrica considerou que clubes com altos investimentos, mas campanhas ruins, apresentaram os piores resultados em custo-benefício.
O Atlético apostou todas as suas fichas nas disputas da Copa do Brasil e da Libertadores, mas acabou sem conquistar títulos e teve um desempenho abaixo das expectativas no Campeonato Brasileiro. Mesmo com investimentos robustos ao longo do ano, os altos gastos com salários não se refletiram em resultados expressivos.
Outro destaque negativo foi o Fluminense, que teve a 8ª maior folha salarial da Série A, mas lutou contra o rebaixamento durante toda a competição. O time carioca escapou da queda apenas na última rodada e encerrou o Brasileirão na 13ª colocação.
No extremo oposto, clubes com menor investimento se destacaram pelo bom desempenho. O Fortaleza é um exemplo disso: com a 14ª maior folha salarial entre os 20 times, a equipe cearense terminou o campeonato em 4º lugar, garantindo vaga direta na Libertadores e brigando matematicamente pelo título até as últimas rodadas.
Outro caso de sucesso foi o Juventude. Mesmo com a menor folha salarial da Série A, o clube de Caxias do Sul teve uma campanha consistente, finalizando o campeonato em 15º lugar e afastando qualquer risco de rebaixamento com antecedência.
O Vitória, por sua vez, também surpreendeu em seu retorno à elite do futebol brasileiro. Com o 16º menor gasto com salários, o clube baiano encerrou o Brasileirão na 11ª posição, superando o rival Bahia em termos de desempenho em relação ao investimento.