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Esportes Atlético Mineiro

Deyverson se emociona, e Scarpa desabafa após saída de Gabriel Milito do Atlético-MG

Clima de tensão no Atlético-MG: lágrimas, desabafo e a busca por uma reviravolta na temporada

05/12/2024 15h55
Por: Redação
Atlético-MG x Botafogo; Scarpa — Foto: Luis ROBAYO / AFP
Atlético-MG x Botafogo; Scarpa — Foto: Luis ROBAYO / AFP

Deyverson se emociona, e Scarpa desabafa após saída de Gabriel Milito do Atlético-MG

Após a derrota por 2 a 0 para o Vasco, em São Januário, na noite de quarta-feira, os jogadores do Atlético-MG deixaram o estádio visivelmente abalados. A notícia da saída de Gabriel Milito do comando técnico do time mineiro intensificou o clima de desânimo. Deyverson e Battaglia foram flagrados chorando no caminho para o ônibus. Gustavo Scarpa foi o único a falar com a imprensa e refletiu sobre o momento complicado do clube.

"Dividimos essa responsabilidade"
Scarpa destacou que os jogadores têm grande parcela de culpa pelo desempenho ruim da equipe.

"A gente não fez nossa parte e divide demais essa responsabilidade com ele (Milito). Temos uma parcela muito grande de tudo que apresentamos dentro de campo. Agora, temos uma final no domingo contra o Paranaense, e vamos fazer de tudo para ganhar esse jogo.

Com um ano marcado por derrotas em finais importantes – da Copa do Brasil e da Libertadores – e sem chances de classificação para a próxima Libertadores, o Atlético-MG enfrenta um fim de temporada decisivo para garantir vaga na Sul-Americana. A derrota para o Vasco, combinada com a vitória do Juventude, deixou o time na 14ª posição, com 44 pontos. Scarpa admitiu a dificuldade de justificar o atual momento.

"É difícil achar explicação nesse momento. Tudo que eu falar aqui não será suficiente. A gente não está desempenhando, não está jogando bem, e o que estamos apresentando não tem sido suficiente. A responsabilidade é nossa."

Erro na estratégia?
Quando questionado sobre a decisão do Atlético de priorizar as competições de mata-mata em detrimento do Campeonato Brasileiro, Scarpa ponderou sobre os resultados e evitou apontar culpados.

"Ser engenheiro de obra pronta é muito fácil. É difícil dizer o que poderia ter sido feito de forma diferente. A diretoria e a comissão técnica fizeram um planejamento, mas não deu certo. Tivemos chances de ganhar duas Copas, mas não fomos bons o suficiente. Agora é aprender com os erros, cada um olhar para si e voltar a dar o seu melhor no ano que vem."

O Atlético-MG encara o Athletico Paranaense no domingo, precisando da vitória para garantir a classificação para a Sul-Americana e encerrar a temporada com alguma dignidade.

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