Homem é vítima de agressão; dívida de R$ 3.500 pode ter sido a motivação

Um homem, de 32 anos, foi preso no bairro Nova Tijuca, em Coronel Fabriciano, suspeita de agredir uma pessoa, de 24 anos. De acordo com a Polícia Militar, a motivação seria uma dívida de R$ 3.500. 

Conforme o órgão, militares estiveram no Hospital José Maria de Morais, em Fabriciano, em contato com a vítima de 24 anos, que relatou uma dívida de R$ 3.500 e que precisava ir em Ipatinga na casa do autor para efetuar o pagamento. Entretanto, seu carro, um Pálio Weekend prata, estava sem gasolina. A vítima pediu carona a um amigo, que estava em outro veículo. Conforme o relato da vítima, como só tinha cheque, ela e o autor se desentenderam; neste momento, surgiram três homens, que mostraram uma arma e mandou que eles subissem para o apartamento do autor.

Segundo as informações recolhidas pela polícia, dentro do apartamento, começaram a agredir a vítima com socos, chutes, coronhadas e um cabo de vassoura. Eles pegaram a chave do veículo e disseram que seria o pagamento da dívida. A vítima foi obrigada a ligar para seu pai e pedir para que trouxesse o dinheiro senão eles iriam lhe matar. Como o homem não tinha o dinheiro, um dos autores colocou o indivíduo que deu carona para a vítima dentro e deslocaram para o Centro de Ipatinga para buscar o Pálio.

Quando saiam do apartamento do autor e deslocavam para entrar em um Fox, a vítima saiu correndo, mas foi alcançada pelos autores próximo a oficina, onde entraram em luta corporal e um dos envolvidos realizou um disparo de arma de fogo, que não atingiu ninguém.

Os militares informaram que somente o autor de 32 anos foi preso; o restante fugiu. A vítima ficou internada em observação. O infrator disse que em função do prejuízo que teve, precisou os autores no campo do Itamaraty em seu veículo, e que não houve agressão, mas uma luta corporal próximo a oficina entre ambos, que conhecem os outros autores a pouco tempo e não sabe o endereço deles, que um indivíduos deslocou para Ipatinga para pegar o carro da vítima, contudo isso não aconteceu.