Os prefeitos mineiros, no atual exercício do cargo, respondem por 84 notícias de fato, 99 procedimentos investigatórios criminais, 33 inquéritos policiais acompanhados pelo Ministério Público. Ao mesmo tempo, outras 98 ações penais foram propostas junto ao Tribunal de Justiça. O balanço é do procurador geral de Justiça Jarbas Soares Júnior, envolvendo crimes de prefeitos. Já os procedimentos de prefeitos que já deixaram o cargo retornam ao primeiro grau.
Problemas com licitações, estão entre as denúncias mais recorrentes. Entre elas, a modalidade que mais tem despertado o interesse do Ministério Público chama-se “adesão a ata”. A partir de uma licitação realizada em qualquer praça do Brasil, gestores podem, depois de pedir autorização ao órgão de origem, contratar o mesmo fornecedor, caso este mantenha o preço.
Há suspeitas de que, com frequência, o processo esteja ocorrendo às avessas: fornecedores procuram os prefeitos e já oferecem o cardápio pronto, diz Jarbas Soares.
Crimes por autoridades
Criada há um ano, a Procuradoria de Justiça Especializada em Ações de Competência Originária Criminal (PCO), acompanha, além dos processos contra prefeitos, procedimentos contra promotores, procuradores, magistrados, secretários, deputados estaduais e vice-governador.
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