A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, prestará depoimento nesta quinta-feira (20) na CPI da Covid, no Senado. A presença dela na comissão se dará um dia após o ex-ministro Eduardo Pazuello falar aos senadores.
Mayra Pinheiro é conhecida como "capitã cloroquina" e ganhou notoriedade como defensora do “tratamento precoce” contra a covid-19, apesar da falta de comprovação científica em relação a benefícios aos pacientes. Em visita a Manaus em janeiro, quando a capital do Amazonas vivia um caos em seu sistema de saúde, ela defendeu a adoção do tratamento precoce com medicamentos como a cloroquina como forma de reduzir o números de casos graves da doença.
Diferentemente do ex-chefe da pasta, Mayra Pinheiro não conseguiu no STF (Supremo Tribunal Federal) um habeas corpus preventivo para permanecer em silêncio durante o depoimento de modo a não produzir prova contra si. A decisão foi do ministro Ricardo Lewandowski.
Mayra Pinheiro deverá ser questionada sobre a defesa do tratamento precoce em Manaus e também sobre a afirmação de Pazuello de que o aplicativo TrateCOV, que começou a ser desenvolvido pelo Ministério da Saúde com dados sobre tratamento precoce, mas que não chegou a ser lançado, foi uma iniciativa trazida pela secretária.
Os requerimentos para o comparecimento de Mayra Pinheiro foram de autoria dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Humberto Costa (PT-PE), Renan Calheiros (MDB-AL) e Rogério Carvalho (PT-SE).
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